No século XVIII
surge na filosofia a corrente chamada de idealismo, considerando o conhecimento
fundado em ambas: razão e experiência. O filósofo idealista, Immanuel Kant
(1724 - 1804), que propunha que o conhecimento é
construído a partir de juízos universais, derivados da razão e da experiência
sensível. Superando a polêmica o idealismo entende que o conhecimento é
constituído de matéria e de forma. A matéria são as próprias coisas que são percebidas
pelos sentidos; e a forma são os seres humanos, que descobrem pela razão as
relações entre essas coisas.
O grande mérito
de Galileu foi o de contribuir para abalar os "inquestionáveis",
aliando em sua prática na criação do conhecimento certo empirismo - e
racionalismo.
Os
racionalistas atribuem grande valor à matemática como instrumento de
compreensão da realidade, por se tratar de um bom exemplo de conhecimento
assentado integralmente na razão. A mente humana é, no racionalismo, o único
instrumento capaz de chegar à verdade. O filósofo e matemático René Descartes
(1596 -1650) foi um dos grandes pensadores racionalistas e recomendava: "nunca
devemos nos deixar persuadir senão pela evidência da razão". Os
racionalistas consideram a experiência sensorial uma fonte de erros e confusões
na complexa realidade do mundo.